Interessei-me pela teoria psicanalítica a partir da leitura de Freud e Lacan. Anos mais tarde, envolvi-me com a clínica por meio de meu próprio processo de análise.

Nesse processo, transformamo-nos ao tentar traduzir o indizível em palavras. Isso implica aprender a escutar o inesperado, o que é dito mas não ouvido, as manifestações do corpo.

Através de minha própria experiência de transformação, senti-me impelida a ouvir outros sujeitos e acompanhar o processo de articulação de seu desejo.

Sou membro da Psychoanalytische Bibliothek Berlin e da Freud-Lacan Gesellschaft Berlin. Trabalho com a prática psicanalítica no espaço público em coletivos em Berlim (Offene Sprechstunde) e São Carlos (Psicanálise de Rua).